Fique ligado! “Hackers provocam incêndio em fábrica no Irã”.
Hackers provocam incêndio em fábrica. Uma das maiores empresas do setor siderúrgico do Irã sofreu um ataque Hacker que conseguiu acessar diversos equipamentos da empresa, controlando máquinas, câmeras de segurança e também acessando diversos arquivos sigilosos. A invasão tem chamado a atenção dos especialistas, já que um ataque cibernético capaz de ocasionar um incêndio e paralisar a linha de produção não é algo comum de se ver, pois exige muita capacidade técnica dos invasores e muita paciência.
O cenário político e econômico do Irã tem transformado o país em uma cobaia na questão de cibersegurança, diversas empresas importantes para a cadeia produtiva do país têm sofrido algum tipo de ataque, inclusive empresas do ramo nuclear, como o que ocorreu em 2010, no famoso caso Stuxnet.
O Grupo Hacker chamado Predatory Sparrow anunciou em seu grupo de Telegram a reinvindicação do ataque, junto ao texto publicaram também cenas das câmeras, mostrando que os invasores se atentaram em preservar a saúde dos trabalhadores da fábrica, já que a manipulação que ocasionou o incêndio aconteceu só depois que os funcionários saíram da zona de risco, ao que tudo indica foi feito um estudo de ambiente para gerar apenas danos materiais. O grupo tem se tornado conhecido mundialmente por conta dos ataques cada vez mais audaciosos.
Texto postado no Telegram do grupo
“Esses ataques cibernéticos estão sendo realizados com cuidado para proteger indivíduos inocentes”.
Ações desse tipo tem se transformado cada vez mais comum no setor industrial. A notícia que Hackers provocam incêndio em fábrica acaba quebrando de vez a ideia que ataques cibernéticos servem apenas para roubar ou sequestrar informações, a partir do momento que invadem um computador, é possível continuar o processo de invasão, tentando infectar todos os dispositivos conectados na rede, conseguindo assim acessar os sistemas supervisórios da fábrica por exemplo, o processo pode durar horas ou semanas.
Manter sistemas e procedimentos de segurança podem anular toda a possibilidade de invasão, manter softwares que combatem invasão cibernética não necessariamente fará todo o trabalho, é preciso conscientizar os funcionários que certas ações e atitudes podem abrir uma brecha gigantesca para a invasão. Em muitos dos casos o vírus entra a partir de um arquivo baixado ou pendrive conectado em um computador ou dispositivo dentro da fábrica.